Joana França, cantora, autora e atriz, fala-nos sobre a sua experiência durante a sua primeira gravidez e quais os desafios que teve de ultrapassar até ao nascimento do pequeno Lucas.
Como descreve o momento do nascimento do Lucas? Foi uma experiência positiva?
Infelizmente não foi. Foram mais de 24horas de trabalho de parto e o Lucas esteve numa luta conjunta comigo, para nascer, de mais de 40 minutos. Retirado a ventosas, saiu muito cansado e pouco reativo.
Quando o colocaram em cima de mim ele estava muito roxo e não chorou. Por ser o fabuloso hospital que é ainda o colocaram em cima de mim com cordão umbilical, por alguns segundos, mas depois tiveram de o tirar para lhe prestar todos os cuidados que ele tanto precisava naquele momento.
Mas extraindo o bom e não pensando na minha preocupação de o ver com todos os fatores que mencionei, olhei para ele e para o meu marido e toda a minha vida mudou naquele momento. Primeiro constatei que ele era muito, muito grande (risos) e fiquei sem palavras de como ele cabia dentro de mim.
Depois (mas isto tudo em segundos) contei os seus dedos das mãos e pés e fiquei feliz porque tinha todos (risos) e depois de todas estas tolices reativas olhei para ele e conheci o Amor incondicional que resulta de um grande Amor. O Lucas era a nossa continuação e a nossa soma e fiquei presa nesse sentimento que me era completamente desconhecido e o qual só se poderia sentir ali, daquela forma e com aquele Ser! Fiquei com o coração cheio de gratidão a Deus por poder experienciar essa avalanche emocional que é tão única apesar de ter vivido tudo isto em segundos porque o Lucas teve de me ser retirado para o poderem tratar.
Quais as principais mudanças que ser mãe trouxe à sua vida?
Tudo! Nada é igual, nem é como antes. A maternidade e a paternidade é sobre encontrar o novo normal, tentando incluir o que já estava construído pelo casal. A gestão de tudo, é imensa. Mas no fim do dia é sempre recompensador.
Sente saudades de algo relativo à gravidez?
Não, de nada. Fui uma mulher que pouco ou nada gostou de estar grávida. Não me interpretem mal! A gravidez e o poder gerar vida dentro de nós é das maiores bençãos que a Vida nos pode conceder, mas o processo e o custo pago pela mulher, no pré e pós-parto são enormes. Em vários sentidos. E para além disso, amo muito mais ter o Lucas cá fora comigo e com o mundo do que só para mim. Vê-lo sorrir é tudo, olhar para ele é a maior realização e poder pega-lo e abraçá-lo é o melhor de tudo. E eu engordei muito e custava-me muito transportar-me (risos). Agora já ando mais leve e em vez de peso na barriga, tenho o peso nos meus braços que é muito, muito melhor!
Qual o melhor conselho que daria a alguém que está prestes a ser mãe?
Acho mesmo que é super importante fazermos a nossa parte, a nossa preparação mas não devemos criar expectativas. É deixar em aberto aquilo que não vamos controlar e estar em paz com isso. Darmos o nosso melhor em tudo, tentar ter a maior calma possível e nunca esquecer que o Amor tudo pode e o Amor tudo vence!
Como chegou até à BebéVida?
Há muito tempo que me questionava sobre a criopreservação das células estaminais. Procurei vários laboratórios mas a certificação da Bebé Vida fez-me escolher como o primeiro a pedir ajuda e informações. Tentei também mais um ou dois laboratórios mas o laboratório Bebé Vida foi o único que me esclareceu com muita paciência e disponibilidade todas as minhas dúvidas!
Porque achou importante a criopreservação das células estaminais do cordão umbilical?
Porque quero fazer de tudo para conseguir ajudar e salvar a vida do meu filho caso ele precise. Queria fazer de tudo para que ele pudesse ter toda a ajuda possível caso a sua saúde falhasse e para mim a criopreservação é uma questão de salvar a vida de quem mais amamos! Criopreservar é isso mesmo: salvar!
Entrevista feita pela Equipa Mamãs Sem Dúvidas