É frequente relativizarmos ou negligenciarmos a criação de um ambiente de sono saudável, quer nos adultos, quer nas crianças e bebés. Assim como uma mãe procura a melhor escola para o seu rebento, também deve procurar propiciar todas as condições para um sono do recém-nascido.
Existem medidas que servem como código postal para um sono saudável, como priorizar-se o sono de toda a família, cuidar do ambiente de sono, cumprir horários consistentes, criar rotinas, ter em atenção a alimentação, implementar um ritual antes de ir para a cama, fazer sestas regulares e adequadas à fase de desenvolvimento da criança.
Opções acertadas
Certas opções que os pais fazem sobre o ambiente de sono vão influenciá-lo.
Aspetos a ter em consideração são o nível de silêncio/barulho, a temperatura, luz, conforto (colchão, medidas de segurança, etc.), televisões, computadores e outros aparelhos electrónicos…
Qualquer possibilidade de escolha para proporcionar um melhor ambiente de sono deve ser pensada e devem ser discutidas as vantagens e desvantagens. Em Consultoria de Sono do recém-nascido, é importante dotar os pais de informação sobre estes e muitos mais aspetos, para poderem decidir o melhor!
Tendo sempre em mente que cada bebé é diferente e único, habitualmente os bebés aos 3 meses começam a desenvolver um padrão mais regular de sono. A diminuição do número de mamadas acompanha este processo de regularização do sono e também o acelera.
De acordo com especialistas, por volta dos 4 a 6 meses, a maioria dos bebés está pronto para dormir entre 10-11 horas à noite.
Se considera este número de horas de sono noturno uma utopia, provavelmente todos aí em casa precisam de limar algumas arestas no que ao sono diz respeito!
Terapia do Sono
São inúmeros os pais que precisam de ajuda para melhorar o sono dos seus filhos! E quando recorrem à Terapia do Sono e iniciam um plano nesse sentido, esse mesmo plano/treinamento terá sempre em conta as especificidades do bebé em questão e o estilo de parentalidade dos pais. O que queremos é que o bebé consiga substituir uma associação de sono por outra que não dependa de terceiros (pais/cuidadores).
O pretendido no final do plano é que a criança se sinta segura e consiga dormir sem precisar de ajuda, que faça a sua própria aprendizagem, que alcance esta habilidade!
Artigo escrito por Ana Maria Pereira – Terapeuta e Especialista do Sono
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